Cá estou, dando continuidade a histórias que por demais devem ser contadas. Estou trabalhando contra a maré,... digamos q quanto mais tempo eu demoro para expor e ver determinada fotografia, mais valioso(a) se torna aquele momento. Estamos vivendo um período de ansiedade de imediatismo.. de vazio e de superficialidade; Tudo é raso, tudo é imediato... tudo é vazio. Onde quero chegar... ? quero aqui expor e talvez impor, minha posição referente a esse imediatismo da fotografia. Ela, que por demais é (hoje) imediata passa a perder sua validade e importância ao passo que a expomos cedo demais... antes tudo era medido, pensado, trabalhado... e enfim, exposto. Hoje Clicou...deixa eu ver? Não. Não devemos mostrar antes do amadurecimento da fotografia. Ela por si só tem vida e em conjunto... passa a ser uma história. Fotografo para contar histórias, para documentar um período, um momento... uma época... e assim o é. Explano aqui minha percepção... de que a fotografia precisa amadurecer na mente de cada pessoa envolvida... tanto em mim, quanto em quem fotografo. Ela precisa criar força, para que quando enfim é vista, seja admirada e vivenciada ... e não apenas como um registro do que passou,,, se somos imediatistas, nos tornamos insatisfeitos... nos tornamos insaciáveis... e por fim viciados em algo que nem sabemos o que é. Viciados numa roda sem fim, numa roda de imagens que por demais passam a rodo sem serem vistas e admiradas (...) Admire, olhe ... perceba. Seja real ao passo que a fotografia lhe traz o passado ao seu presente. Vivencie, viva, reviva os momentos que por demais se tornam eternos. Não deixe que o imediatismo tome conta, olhe cada fotografia como se fosse a última, perceba... e se deixe levar. Vivam o momento que agora se torna eterno. | Augusto e Diana me permitiram, me liberaram... me compreenderam. Agradeço a compreensão do momento inoportuno. Deixo aqui meu maior agradecimento e minha maior admiração. Um grande bjo e espero que curtam!!!
AndreSheffer ©2017
